A música “Maria Magdalena”, lançada por Sevdaliza em parceria com a dupla das Irmãs de Pau, já pode ser considerada um verdadeiro manifesto sonoro. Disponível em todas as plataformas digitais, a canção vem conquistando não apenas ouvintes ao redor do mundo, mas também influenciadores e criadores de conteúdo que ajudaram a amplificar sua mensagem nas redes sociais.
Com uma sonoridade envolvente que mistura R&B alternativo, batidas eletrônicas e nuances de trip-hop, a faixa ressignifica a figura bíblica de Maria Madalena (muitas vezes retratada de forma pejorativa) e a transforma em um símbolo de poder, sensualidade e liberdade. A letra da música explora temas como julgamento, desejo, redenção e autonomia feminina, em versos carregados de emoção e força poética.
Trechos como “quem me toca, me transforma” e “me chama de santa, depois me condena” ilustram bem a crítica social e religiosa que Sevdaliza propõe com inteligência e arte. Já os versos em português, cantados pelas Irmãs de Pau, reforçam o caráter inclusivo e ousado da produção. Com uma entrega performática, o duo brasileiro adiciona camadas de ironia, resistência e identidade à música.
Nas redes sociais, o impacto foi imediato. Influenciadores como Mari Robattini, Thammy Miranda, Duda Wendling, Tozetto, Ruan Bandeira e tantos outros abraçaram a faixa em vídeos coreografados, lip syncs e reflexões emocionadas. Os trechos da música rapidamente se espalharam no TikTok e Instagram, tornando-se trilha sonora de cenas sobre autoestima, liberdade e superação.
O videoclipe de “Maria Magdalena”, dirigido por Jenna Marsh, também contribuiu para o alcance da faixa, trazendo imagens fortes e simbólicas que remetem à repressão histórica enfrentada por mulheres e corpos dissidentes. A estética intensa e provocadora dialoga com o teor crítico da canção, transformando a obra em uma verdadeira experiência audiovisual.
Sevdaliza, artista conhecida por sua autenticidade e ousadia, marca com “Maria Magdalena” mais um passo importante em sua trajetória. Já as Irmãs de Pau consolidam sua presença no cenário musical como vozes potentes da diversidade brasileira. Juntas, elas criaram um hino moderno, revolucionário e, acima de tudo, necessário.