Homens cuidam menos da saúde do que as mulheres

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Jornalista & Editor: Felipe de Jesus
Jornalista & Editor: Felipe de Jesus
Minicurrículo: apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é Jornalista, graduado em Comunicação Social: Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá/MG | Pós-Graduado em Jornalismo Digital pela Faculdade São Camilo | Pós-graduado (Lato Sensu) em Relações Públicas - RP & Assessoria de Imprensa pela Faculdade E.M e Mestre em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação pela UEMC. Advogado pela UNIESP S.A./MG-SP - Pós-Graduado em Direito Empresarial - Direito Público e Licitatório pela Faculdade Focus/PR - Extensão em Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios Familiares/Responsabilidade Civil pela Escola Superior de Advocacia - OAB Nacional/ESA. É Economista pela UNP/SP | Teólogo pela ESABI/MG | Sociólogo pela Faculdade Polis das Artes - FPA/SP | Técnico em Publicidade pela IPED/SP | Perito & Assistente Judicial Trabalhista - Contábil/Imobiliário pela Faculdade Beta Perícias/Pós-Graduação Jurídica | Atualmente cursa o Bacharelado em Farmácia (Ciências Farmacêuticas) pela Federal Educacional LTDA - UniFECAF - Centro Universitário. Tem duas obras literárias publicadas, sendo uma da área de Sociologia: Sociedade Conectada (2020) e outro na área Econômica: 10 Passos Para Alcançar a Estabilidade Financeira (2024).

Dr. Eduardo Mourthé – Crédito: Léo Horta

Dia do Homem, celebrado em 15 de julho, chama a atenção para a importância de mudar esse cenário

Dia 15 de julho é celebrado o Dia do Homem. A data está fortemente ligada ao incentivo à prevenção da saúde masculina. A preocupação com a saúde do homem está associada a números como a expectativa de vida, que comparada a das mulheres, é cerca de 7 anos a menos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma pesquisa realizada pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) em novembro de 2023 mostrou que apenas 32% dos homens acima de 40 anos se consideram muito preocupados com a própria saúde e que 46% deles só vão ao médico quando sentem algo. Esse número aumenta para 58% se este homem utiliza apenas o SUS.

“Mesmo com uma manifestação prolongada de sintomas, os homens costumam levar muito tempo para buscar ajuda e por isso são vistos nos consultórios com doenças em estágios mais avançados do que as mulheres. A baixa frequência de realização de check-ups está combinada também a uma série de hábitos com potencial prejudicial, pois eles são os que mais fumam e consomem bebidas alcóolicas, além de serem mais sedentários”, analisa o urologista da clínica Huntington Pró-Criar, Dr. Eduardo Mourthe.

Segundo o especialista, o fator cultural machista, de que os homens são mais fortes e resistentes do que as mulheres, explica em parte esse cenário desafiador. “Outro ponto é o fato de que, diferentemente das mulheres, os homens não têm um marco na saúde, como a menstruação, por exemplo. Em função disso, as meninas desde a adolescência criam o hábito de ir ao ginecologista e fazer os exames preventivos, diferentemente dos rapazes, que, depois da fase do pediatra, não têm um especialista e acabam indo ao médico, na maioria das vezes, apenas quando ficam doentes”, afirma Mourthe.

O médico destaca ainda que essa cultura equivocada se reflete também quando o assunto é infertilidade. Muitos casais chegam aos consultórios acreditando que a dificuldade de engravidar está exclusivamente relacionada à mulher. “Um mito muito comum, quando na verdade 40% das causas de infertilidade são relacionados a fatores femininos, outros 40% são relacionados à causa masculina e os 20% restantes são relacionados à infertilidade combinada do casal”, ressalta.

Mais informação e prevenção

Dr. Eduardo Mourthe acredita que o caminho para a mudança está em divulgar melhor as necessidades e os benefícios do acompanhamento médico periódico também para os homens. “Ainda falta informação, assim como direcionamento ao especialista correto”, pondera.

Para o especialista da Huntington Pró-Criar, o modelo que se cristalizou na sociedade está mais baseado em doença, e não em prevenção. “Só se vai ao médico quando tem um problema. Precisamos aproveitar datas como essa e os momentos nos consultórios para reforçar a importância do cuidado periódico com a saúde e a qualidade de vida”, finaliza o médico.

Sobre a Huntington Pró-Criar

A Huntington Pró-Criar atua há 25 anos como especialista em reprodução assistida em Belo Horizonte. A clínica, que desde 2018 passou a integrar o Grupo Huntington de Medicina Reprodutiva, tem como objetivo primordial aliar procedimentos técnicos a um atendimento de excelência, primando pelo acolhimento aos seus pacientes. Fundada em fevereiro de 1999 pelo Dr. João Pedro Junqueira Caetano, especialista em Reprodução Assistida pela AMB/FEBRASGO, a Huntington Pró-Criar é formada por uma equipe multidisciplinar de ginecologistas, urologista, embriologistas, psicólogos e enfermeiras com larga experiência em todas as áreas da reprodução humana.

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